Eugênia antes e depois da mudança de corpo |
Este fenômeno é mais comum do que se possa imaginar. Qual o
magro(a) que nunca ouviu de uma pessoa mais gordinha o seguinte comentário: “Eu
já fui assim...” como se o estado de magreza pudesse ser deixado para trás num
piscar de olhos?
Na verdade, o processo não é tão rápido assim, mas
realmente, especialistas confirmam que é muito comum, magros ganharem peso ao
longo da vida a ponto de mudarem completamente o seu biótipo.
Ainda de acordo com a endocrinologista Alina Feitosa, a Taxa de Metabolismo Basal, que é a quantidade mínima de energia necessária para
manter as funções vitais do organismo em repouso é uma taxa variável e tende a
diminuir com o tempo.
“Existe uma tendência de as pessoas perderem massa magra e
ganharem massa gorda com o passar do tempo. Isso está relacionado à produção
hormonal e também ao estilo de vida da pessoa, que geralmente, tendem a ingerir
uma quantidade calórica igual ou maior que o necessário ao tempo que realizam
cada vez menos atividades físicas”, diz Feitosa.
Com o consultor fiscal Carlos Oliveira, 52, não foi muito
diferente. Desde a infância até a fase adulta sempre teve o corpo bem magro e é
capaz de relatar uma verdadeira lista de apelidos que recebeu por conta da sua
magreza. Hoje, já com sobrepeso, se lembra do passado como uma realidade bem
distante.
Carlos começou a engordar aos 30 anos |
“Recebia apelidos na escola e até dos próprios primos, com
quem eu tinha mais convivência. Era coisa do tipo: Sete osso, Boca de caçapa, Esqueleto.
Quando comecei a ganhar peso, me sentia até orgulhoso do novo corpo, mas hoje,
já tenho de me policiar com a balança, infelizmente”.
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